aaaaaaaaaah! eu não queria pular a ordem, não queria, mas eu precisava, porque esse espaço é tão bonito e me faz sorrir hoje e me fez sorrir num domingo de céu de chumbo umas semanas atrás.
mas agora que a merda tá feita e eu já comecei a escrever, vou talvez fumar um cigarro inteiro (37 segundos) pensando no porquê e pensando, como dizia uma psicóloga gostosa de quando eu tinha dezessete anos, no motivo: "não pense em porque você está triste, pense em para quê você fica triste". eu pensava exatamente em porque ela não abusava de mim. enfim.
é como um peso que vai, entende? um peso que estava aqui (estava?) e que de repente foi embora, sem nem se despedir. e eu tive um sonho horrível que vou ter que engasgar pra não dar com a língua nos dentes, principalmente porque tudo que é tão simbólico e óbvio é de foder com a minha semana, por isso deixo minha semana em paz e sigo cauterizando o sonho de merda que eu tive exatamente no momento em que dormir é mais gostoso. e eu dizia, olhando nos olhos dela: "tudo bem tu ficar aqui, mas ele não entra!" vai entender.
e que tudo se resumisse a essas emoções estranhas que a gente consegue sentir nas segundas-feiras de sol, sabe? que jorge ben fosse ouvido mais - e que houvessem caixas de som espalhadas pela cidade e não tocassem somente a inaudível balela clássica na pracinha do teatrinho: que tocassem elvis & roll, mesmo que eu não pague um pau assim pro elvis, mas ia ser divertido.
calculando, agora, que as segundas-feiras emocionadas sejam apenas um resquício do sábado embalado por uísque, cerveja e cocaína. e tudo volta a ser assim. tudo volta a ser normal. e no final eu só consigo gritar
DDa, APARECE! (riso nervoso)
porque sorrir sozinho não faz o menor sentido.
terça-feira, 14 de julho de 2009
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