segunda-feira, 4 de novembro de 2013

vim te dizer que tanto faz todas as vezes que sumirmos. isso aqui é um corte no espaço-tempo, buraco sem fundo, minhas idéias me tiram o sono, meu coração caminha da mãos dadas comigo, sejamos ou estejamos amigos - ou não.

vim porque li do teu olho gelado num texto que escrevi sei lá quando, eram tempos duros. não sei o que foi que perdi nesse meio tempo, de sei-lá-quando até aqui. acontece que. acontece que não importa o quanto tenha perdido: o retorno de saturno fez em mim marcas que até então não podiam ser vistas.

vim te dizer que desde lá, desde aquele frio, o hemisfério sul esquentou porque é primavera, afinal, todo mundo sabe, mas não: é sempre frio quando se permite que seja: abraço minhas mãos e sopro nelas com bafo quente: eu também preciso de calor.

no fim, bateu uma saudade. eu sei que é tudo corrido. eu mesmo não olho onde piso. mas de qualquer forma há o texto pra fazer encontrar. o texto, deda. esse aqui.

um abraço e um beijo.


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