quarta-feira, 29 de maio de 2013

eu devia falar sobre esse dia de sol e sobre meu coração instável, meus sonhos instáveis e por isso mesmo tão sonhos assim. quando foi que as coisas perderam o rumo e se tornaram tão importantes? o desimportante a gente deixa embaixo da cama, aquele monstro de que eu me escondia quando bem guri.

o desimportante é como ônibus que vai pro subúrbio em fim de tarde: triste como ele só. e cansado. e cinza. e a gente, que vai lá dentro vendo tudo, absorvendo tudo, espera mesmo é chegar em casa - aquela porta para o mundo [contrassenso, uma casa ser um mundo] - e se importar somente com o que importa.

eu devia falar sobre ansiedade, sobre café forte, sobre saudade pura e simples. a dentição de dover, o sorriso de tele, as sardas de ana, o abraço de raquel, os olhos de estela, a fala de leonardo, edward todo ele, edmar, adriano, aquele marcelo que sou eu mesmo e tantos, tantos outros quando perto de quem.

a gente devia era falar da gente num dia como esse em que tudo parece resolvido. mas pra quê, afinal?

gabriel vai me ajudar com as malas.

dos meus sorrisos, eu mesmo me encarrego.

4 comentários:

Raquel disse...

\o/

Marcelo Labes disse...

o abraço de raquel que não houve...

Estela disse...

eu devia conseguir comentar... mas fico aqui olhando a tela - tentando escrever algo coerente - e sorrindo (com a alegria da nossa amizade estampada em meu rosto e olhar)

Estela disse...
Este comentário foi removido pelo autor.