quarta-feira, 2 de abril de 2014

não vou te mentir: não sei dar nó de forca. mas nó de gravata eu sei. faço, refaço, me sinto um adulto mostrando prum menino (os dois são eu, o menino e o adulto) como se esticam as pontas, como se calcula a altura, como passa, repassa, transpassa e tá feito.

me ensinaram assim e eu repito.

me ensinaram a ser como eu sempre me soube sendo. mas cansei. porque acabaria tendo de aprender a fazer nó de forca. mas depois que se aprende, não se passa adiante. então lembrei da gravata, do nó de gravata, da vida feita nó e em nós mesmos.

e foi assim que foi.

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